Uma vibrante fusão entre folclore e ritmos tradicionais brasileiros. É o que promete o grupo Sarandeiros, da UFMG, ao lançar o bloco Carnafolk BH Sarandeiros, que fará seu desfile de estreia na próxima quarta-feira, dia 5, na região da Pampulha.

Com trajetória consolidada na valorização da cultura nacional, o grupo, que se destaca com seus figurinos, cenografias e coreografias, propõe, em sua versão carnavalesca, transformar o espaço urbano em um grande palco para manifestações populares autênticas.

Segundo o professor Gustavo Côrtes, diretor do Grupo Sarandeiros e do Bloco Carnafolk BH, o objetivo é celebrar o folclore brasileiro, trazendo para as ruas de Belo Horizonte a riqueza de ritmos como afoxé, xaxado, frevo, maracatu, congado, danças pantaneiras e boi bumbá.

O desfile terá como palco a Avenida Fleming, no bairro Ouro Preto. A concentração está marcada para 8h, com o cortejo percorrendo a avenida das 9h às 12h. O trio elétrico do Carnafolk BH reunirá uma seleção especial de músicas inspiradas nas festas e ritmos tradicionais do país. Entre as atrações confirmadas estão Tatá Sympa, Flávia Simão, Ébano Brandão, todos de atuação destacada na cena musical mineira.

Sobre o Sarandeiros
Fundado em 1980, o Grupo Folclórico Sarandeiros é um projeto de extensão vinculado à Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG. Ao longo de mais de quatro décadas, tornou-se referência na pesquisa, produção e difusão das manifestações culturais brasileiras por meio da dança e da música. O grupo tem promovido a riqueza das tradições nacionais em festivais, eventos e turnês internacionais.

Recentemente, o Sarandeiros apresentou o espetáculo Alumiar: bois a encantar na tradicional Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte. Mais de 60 artistas subiram ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para narrar as representações da figura folclórica do boi nas festas do Boi Bumbá, no Amazonas, do Bumba-meu-Boi, no Maranhão, e do Boi de Reis, em Minas Gerais.  

O Sarandeiros também se dedica à pesquisa e à educação, oferecendo oficinas, palestras e cursos que ampliam o conhecimento sobre a diversidade das danças regionais e suas influências históricas e culturais.