BH entra em alerta vermelho e fecha o comércio não essencial
A professora Cristina Alvim, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG comentou no programa Conexões sobre os reflexos do fechamento do comércio não essencial na transmissão do cor

A capital mineira volta a fechar o comércio a partir de hoje, dia 11 de janeiro, com funcionamento permitido apenas para os serviços essenciais. A decisão foi anunciada na última semana pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e foi tomada junto ao Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus para frear o avanço do vírus que, de acordo com último boletim epidemiológico, atingiu níveis alarmantes.
Dados da última sexta-feira, dia 8 de janeiro, mostram que a ocupação de leitos na UTI chegou aos 83,3%, zona vermelha de alerta. Os outros dois indicadores estão na zona amarela. São eles a taxa da transmissão por infectado, de 1,03, e a ocupação de leitos em enfermaria, de 65,3%. Com a decisão, seguem abertos apenas serviços como padarias, supermercados, mercearias, farmácias, instituições financeiras, hotéis e similares, depósitos de construção civil e serviços automotores. A decisão do fechamento segue por tempo indeterminado e a prefeitura avalia os indicadores epidemiológicos para avaliar possíveis reaberturas.
Para entender mais sobre os reflexos do fechamento do comércio não essencial na transmissão do coronavírus, o programa Conexões conversou com a professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG Cristina Alvim. Na universidade, a professora. também é assessora da Reitoria para a Área da Saúde e é integrante de um comitê que trabalha para articular as ações da UFMG nesse combate à pandemia da Covid-19.
Produção: Jaiane Souza e Luiza Glória
Publicação: Jaiane Souza