Evento acadêmico

'A voz dos cristianismos perdidos': seminário aborda os livros apócrifos da Bíblia

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Para os cristãos, a Bíblia é um livro sagrado. Os evangélicos reconhecem 66 livros como inspirados, enquanto para a Igreja Católica, a sagrada escritura é composta de 73 livros, incluindo os chamados deuterocanônicos. 

Há mais de 200 livros que ficaram de fora da lista oficial que a Igreja reconheceu como inspirados, os chamados textos apócrifos, tema do seminário Bíblia apócrifa: a voz dos cristianismos perdidos, com o Frei Jacir de Freitas Faria. A atividade será realizada na quarta-feira, 9 de abril, a partir das 14h, no auditório 2001 da Faculdade de Letras. Para obtenção do certificado, é necessário preencher o formulário de inscrição.

Dos textos que não integram o cânon cristão, 140 são do Novo Testamento, os quais foram escritos nos séculos I e II, com o intuito de acrescentar, esclarecer ou contrapor ensinamentos sobre Jesus e seus seguidores. Eles podem ser classificados, em relação aos canônicos, como exagerados, complementares e alternativos.

Apócrifo é a tradução do termo grego apokryphos, que significa oculto, isto é, um livro utilizado ou lido de forma escondida.

Estudos judaicos
O seminário é uma realização do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG (NEJ). Fundado em 2005, o NEJ reúne pesquisas sobre literatura, cinema, história e áreas afins, com o objetivo de promover e divulgar investigações acadêmicas e artísticas na área dos estudos judaicos.

O NEJ é formado pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos Judaicos, coordenado pela professora Lyslei Nascimento, da Fale, e pelo Grupo de Pesquisa Cinema e Holocausto, liderado pelo professor Luiz Nazario, da Escola de Belas Artes.

O núcleo promove seminários, cursos, palestras e oficinas, além de desenvolver projetos patrocinados pelo CNPq, pela Fapemig e pelo Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários da UFMG e pelas pró-reitorias de Pesquisa e de Graduação da UFMG.

Descrição Imagem
Seminário promovido pelo Núcleo de Estudos Judaicos tratará dos textos da Bíblia não reconhecidos pela Igreja Católica Foto: Steve Haselden | Pixabay